O "Correio da Manhã" escreve que oito meses de escutas telefónicas e apertada vigilância levaram à GNR toda a teia de ligações a Mário Salema, desde a extrema-direita ao tráfico de cocaína a partir do seu apartamento na Lapa, em Lisboa. Era diário o corrupio de paquetes contratados por várias figuras do espectáculo (actores e técnicos de produção) para irem buscar as doses do costume. E o skinhead, além de fornecer uma conhecida assistente de um programa de entretenimento da RTP, também fazia distribuição à porta dos teatros.
A investigação ainda está a apurar todos os nomes dos consumidores ligados ao mundo do espectáculo, desde que os seus testemunhos tenham relevância para o processo. Os intermediários (paquetes) que iam buscar a droga, confessaram às autoridades ser tareferios ao serviço de figuras do mundo do entretenimento mas que não ganhavam directamente dinheiro com o tráfico.

Publicada por Unknown em 09:49    

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