Paco Bandeira acusado de maus tratos
A cunhada de Paco Bandeira, irmã da mulher do músico, contou ao Ministério Público de Oeiras ter ouvido a sobrinha, hoje com 12 anos, gritar enquanto tinha um pesadelo, a dormir: "Pai, não mata a mãe!" É um dos doze testemunhos obtidos pela investigação, validados pelo juiz de instrução, que apontam para 12 anos de terror dentro de casa do cantor - acusado de violência doméstica sobre a sua mulher.
O magistrado não teve dúvidas em pronunciar o músico por violência doméstica, no caso da mulher, M.R., e por maus tratos sobre a filha menor. Pode ler-se na acusação que Paco Bandeira chegou a encostar um revólver à cabeça da mulher, que tinha a filha ao colo. Esta era então bebé, de três anos, e a partir daí "ficava tolhida de medo sempre que ouvia o arguido [pai] entrar em casa, chegando a ficar paralisada quando este lhe dirigia a palavra".A relação de Paco Bandeira com M.R., que o acusa de violência doméstica, começou em 1997 e durou até 2009. Um ano antes, em 1996, o cantor perdeu a primeira mulher - morta a tiro na casa do casal, em Sintra, com um revólver de Paco Bandeira. Na investigação da PJ vingou a tese de suicídio. Agora, recorde-se, uma das acusações que M.R. faz ao ex-marido é por lhe apontar um revólver à cabeça.
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